“Missão para libertar” é o tema da Campanha
Missionária 2014, a ser realizada durante o mês de outubro. A reflexão retoma a
Campanha da Fraternidade deste ano, que alertou sobre a realidade do tráfico
humano. As vítimas desse crime representam a escravidão moderna.

Por isso, “a temática surge hoje como um grande
desafio para a Missão”. É o que afirma padre Camilo Pauletti, diretor das
Pontifícias Obras Missionárias (POM). “Em uma sinagoga de Nazaré, Jesus
inaugura seu ministério recordando a profecia de Isaías: ‘O Espírito do Senhor
está sobre mim, porque me ungiu e enviou-me para anunciar a boa-nova aos
pobres...’ (Lc 4, 18). E Jesus continuou: para pôr em liberdade os cativos...”,
destaca padre Camilo ao falar da passagem bíblica que inspirou a escolha do
tema “Missão para libertar” e lema “Enviou-me para anunciar a libertação” (Lc
4,18). “A Missão do Messias vem do Deus da vida e por isso, traz libertação
para quem sofre algum tipo de escravidão. Hoje, Jesus nos desafia a assumirmos
essa mesma Missão”, complementa.
A Campanha Missionária 2014 quer chamar a atenção
para a escravidão do tráfico humano em suas diversas expressões: a exploração
do trabalho; exploração sexual; a extração de órgãos; e tráfico de crianças e
adolescentes para adoção. Olhando para essa realidade à luz da Palavra de Deus,
percebe-se que a missão de defender e promover a vida continua urgente e sem
fronteiras.
No Brasil, as Pontifícias Obras Missionárias
(POM), com sede em Brasília (DF), têm a responsabilidade de organizar, todos os
anos, a Campanha Missionária, na qual colaboram a CNBB por meio da Comissão
para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, a Comissão para a Amazônia
e outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (Comina).
Fonte: http://www.pom.org.br/