sábado, 8 de outubro de 2011

Pastoral da Criança realiza Festa.

A Pastoral da Criança da Paróquia Jesus Bom Pastor realizou uma linda festa hoje para as crianças da comunidade.
A festa foi realizada no salão Paroquial, e contou com apresentação de dança, brincadeiras de roda, pula-pula, piscina de bolinhas, pintura facial, acompanhadas de sanduíches, deliciosos bolos e refrigerante.
As crianças assistidas pela Pastoral (0 a 6 anos), receberam presentes, e o restante das crianças receberam diversas guloseimas.
As fotos demonstram a grande participação da comunidade, o amor e carinho das agentes da Pastoral e principalmente a alegria da criançada.

A tijolada de Deus.

Em uma cidade muito bonita existia ali um jovem muito rico, mas soberbo. Que ganhou de seu pai um carro muito bonito era uma Ferrari.

Este jovem como outros gostavam de andar de carro em alta velocidade porque a velocidade nos dá emoção e a adrenalina vai a mil.

Certo dia, enquanto andava por uma rua em alta velocidade escutou que algo havia batido em seu carro.

Parou rápido e quando abriu a porta viu que o que tinha batido em seu carro era um tijolo que alguém havia jogado. Ele ficou irado, bravo, falou mal de tudo quanto sabia. Em sua ira viu um menino que estava perto do cruzamento e de onde o tijolo havia saído foi até ele e começou a despejar palavras e a sua ira dizendo:

— Menino este carro custa uma fortuna, e você com um tijolo fez o maior estrago no meu carro.

O menino em sua simplicidade e chorando, disse:

— Moço faz horas que estou aqui parado fazendo sinal para os carros, mas ninguém me atendeu. E este foi o único jeito que tive de chamar a atenção de alguém. Não foi a minha intenção estragar o seu carro, mas foi de pedir para que você parasse e me ajudasse a levantar o meu irmão que esta ali perto dos carros.

O jovem parou e ouviu atentamente tudo quanto o menino lhe dizia.

— O meu irmão, continuou o menino, estava descendo esta rua e o freio da sua cadeira de rodas quebrou e ele caiu, e eu não consigo levantá-lo, pois é muito pesado para mim.

O jovem do carro se dirigiu até onde estava o menino e quando olhou viu que estava todo machucado e sangrando. Ele pegou o garoto colocou-o na cadeira de rodas e, tirando o seu lenço secou o machucado que o menino tinha e ficou parado.

O menino agradeceu por ter colocado o irmão na cadeira e com um gesto de muito carinho o menino olhou para o jovem e lhe disse:

— Obrigado moço e que Deus lhe abençoe pelo que você fez por nós. Obrigado.

O jovem viu o menino se distanciar com o irmão lentamente e ir para casa. Para o jovem que vivia em alta adrenalina e velocidade a virada para o seu carro demorou muito. Parecia uma eternidade indo para a sua Ferrari; um longo percurso onde quase não conseguia se mover.

O jovem nunca consertou a porta de sua Ferrari amassada. Não porque não tinha dinheiro ou tempo, mas para lembrá-lo de não ir tão rápido pela vida, que alguém tivesse que atirar um tijolo para obter a sua atenção.

Deus fala em nossos ouvidos e coração. Quando nós não temos tempo de ouvir e nos fazemos de surdos, ou quando os afazeres de nossa vida como a internet, a novela, o jogo de futebol, o meu egoísmo são mais importantes que Deus, esquecemo-nos d’Ele e buscamos fazer somente a nossa vontade e satisfazer nossos desejos.

Lembremos que alguém espera por nós ou “será que Deus tem que Jogar um tijolo em nós”?

Joseir Sversutti
Seminarista 4º ano de Teologia

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

“Passarei o meu céu fazendo o bem na terra” (Santa Teresinha do Menino Jesus – Padroeira das Missões)

O mês de Outubro é dedicado a diversas iniciativas que fortaleçam o trabalho missionário de anúncio do Evangelho pelo mundo. Dessa forma, a Igreja convida a todos nós a durante este mês intensificarmos as nossas orações por todas as obras missionárias e a no penúltimo domingo deste mês (dia 23) contribuir com as obras missionárias levando uma pequena doação às missas em nossas paróquias, lembrando que “toda a Igreja é missionária e a obra da evangelização é um dever fundamental do povo de Deus” (Ad Gentes, n. 35). Neste ano, a Campanha Missionária tem como tema Missão na Ecologia e, como lema “A misericórdia de deus é para todos” (Eclo 18,22b).

Nesse espírito de missão, no dia 1º do mês a Igreja nos convida a celebrar a memória de Santa Teresinha do Menino Jesus que, em 1929 foi escolhida como a Padroeira das missões pelo Papa Pio XI. Mas, Santa Teresinha não viveu sua vida dentro de um convento? Como pode então ser considerada Padroeira das Missões? Pois bem, mais do que além-fronteiras o primeiro espaço de missão de cada um de nós é nossa casa. Nesse sentido, Santa Teresinha mostra-nos que toda sua vida foi dedicada à oração pela consagração dos sacerdotes e nisso consistiu sua missão. O exemplo de Santa Teresinha ultrapassou os muros de seu convento, sua missão foi frutuosa, cheia de vida. Cumpriu o seu desejo: “Passarei o meu céu fazendo o bem na terra”.

De fato, Santa Teresinha do Menino Jesus compreendeu bem o que é ser missionário, o que é ter espírito de missão. Como ela mesma dizia: “Ó Jesus, meu amor, encontrei afinal minha vocação: minha vocação é o amor”. O espírito de missão exige tamanha abertura para o novo, exige ternura para o acolhimento do diferente, exige assim como na parábola do Bom Samaritano (Lc. 10,30-37), disponibilidade e vontade de servir, isto é, exige amor. O missionário “deve estar preparado a dedicar a vida à sua vocação, a renunciar a si e a tudo o que até então considerou seu, e a fazer-se tudo para todos” (Ad Gentes, n. 24).

Assim como Cristo foi enviado ao mundo pelo Pai para realizar uma missão que garanta o homem o direito de participação no Reino dos céus, assim Ele envia a cada um de nós quando exclama “Ide, pois, e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo quanto eu vos mandei. E eis que estou convosco todos os dias até o fim do mundo” (Mt 28,18-20). Agora é a nossa vez, devemos aceitar o chamado de Jesus e dar testemunho de tudo quanto recebemos da Igreja a fim de que Cristo se torne conhecido por todos.

Caríssimos, para ser um missionário não se faz necessário ser padre, religioso (a), seminarista. Basta amar a Deus, a Cristo e a Igreja. Basta estar aberto ao Espírito Santo deixando com que Ele mesmo ilumine a nossa vida e que a luz que está em nós resplandeça em toda a terra (Mt 5,14-16).São Paulo em sua primeira carta aos Coríntios 9,16 exclama “Ai de mim se eu não evangelizar”. Esse é o sentimento que todos nós deveríamos ter. Todos somos batizados, todos somos responsáveis de fazer o anúncio do Evangelho.

Mais uma vez faço uso dos ensinamentos de Santa Teresinha, Padroeira das Missões: “No coração da Igreja, minha mãe, eu serei o amor e desse modo serei tudo, e meu desejo se realizará”. O que mais dizer a respeito de tão grande missionária? Realmente, a missão começa dentro de si mesmo, fazendo com que o próprio coração seja capaz de aceitar a proposta de amor de Cristo. Com certeza a maior de todas as missões ainda a ser realizadas neste mundo é aquela deixada por Jesus: “Amar a Deus e ao próximo como a si mesmo” (Mc 12,33). Quando compreendermos o tamanho dessa missão e a colocarmos em prática esse será um grande passo rumo a Jerusalém Celeste.

Por fim, falar de missão não é fácil. É mais fácil sê-lo. Você não sabe como? Ame sua família, participe de sua comunidade, seja um verdadeiro testemunho do amor a Deus e ao próximo e com certeza te tornarás um grande missionário. Não são as grandes ações, mas é um grande coração que é capaz de fazer ecoar no mundo a mensagem do Evangelho.

Que pelo exemplo e testemunho de Santa Teresinha do Menino Jesus e de tantos missionários (as) que dedicaram sua vida ao anúncio do Evangelho que cada um de nós se sinta chamados a essa missão e nos coloquemos a serviço de Cristo e da Igreja a fim de que “Cristo seja tudo em todos” (Col 3,11).



Neri Dione Squisati
Seminarista 2º ano de Teologia

A mãe das crianças do Brasil

Dom Canísio Klaus
Bispo Diocesano de Santa Cruz do Sul

No dia 12 de outubro celebramos a festa de Nossa Senhora Aparecida, a mãe do povo brasileiro. E como todas as mães, Nossa Senhora tem carinho especial para com seus filhos menores e mais frágeis, que são as crianças. É por isso que a coincidência de datas (dia de Nossa Senhora Aparecida e dia das Crianças) nos leva a dizer que Nossa Senhora Aparecida é a mãe das crianças do Brasil.

Costuma-se dizer que um país que não cuida das suas crianças e dos seus adolescentes está fadado a ter um futuro nada promissor. O mesmo podemos dizer das comunidades cristãs que não zelam pelas suas crianças e pelos seus adolescentes. Elas estão fadadas a desaparecer num futuro não muito distante.

Cuidar das crianças e dos adolescentes como comunidade cristã, pode significar a necessidade de criar ambiente próprio para as crianças nas celebrações. Pode significar a organização da Pastoral da Criança e da Pastoral do Menor. Pode significar a dinamização da Pastoral dos Coroinhas, a qualificação da catequese e a dinamização das celebrações. Cuidar das crianças pode implicar no desenvolvimento de ações com as mães gestantes e com os jovens que se preparam para o casamento.

O exemplo de mãe para os cristãos é Maria, a mãe de Jesus. Entre os inúmeros títulos com os quais ela é invocada, o povo brasileiro a venera como Nossa Senhora Aparecida. A origem da devoção vem do ano de 1717, quando dois pescadores tiraram a imagem enegrecida das águas do rio Paraíba. No encerramento do Congresso Mariano de 1929, de posse da imagem tirada do rio, Nossa Senhora foi proclamada Rainha do Brasil, com o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Em 1931, na presença do presidente Getúlio Vargas, ela foi aclamada como “Rainha e Padroeira do Brasil”. Em 1980, pela Lei nº 6.802, foi decretado feriado nacional no dia 12 de outubro. No mesmo ato, Nossa Senhora Aparecida foi reconhecida oficialmente como padroeira dos católicos do Brasil.

Que a Mãe Aparecida olhe com carinho para o povo brasileiro. Que ela inspire os governantes a promoverem a paz e a justiça social. Ajude os pais a educarem seus filhos nos valores do Evangelho. Ilumine a Igreja a promover ações de solidariedade e a se transformar em “casa e lugar de comunhão”. E que acima de tudo, a Mãe de Aparecida ampare as crianças do Brasil, para que elas possam “crescer em tamanho, sabedoria e graça diante de Deus e dos homens”, a exemplo do seu Filho Jesus de Nazaré.