sexta-feira, 16 de julho de 2010
Grupo de Reflexão Teológico
Além disso, o grupo tem por objetivo discutir os desafios das comunidades (CEBs) e repensar junto com o Padre estratégias de evangelização.
O primeiro trabalho do grupo realizado no dia 12 de julho foi o início do estudo do Diretório da Pastoral Familiar (Documento da CNBB n.79), porque "urge iluminar e indicar pistas de ação pastoral concreta e decisiva que apontem Diretrizes claras e adequadas para a evangelização das famílias e pelas famílias". – conforme o documento.
O grupo conta com a participação de aproximadamente 20 pessoas que fizeram os três anos do Curso de Teologia para Leigos.
INSTITUIÇÃO DE NOVOS MINISTROS DA EUCARISTIA
Entre os ministros que servem o altar e os que levam a comunhão eucarística aos doentes, a Paróquia Jesus Bom Pastor conta hoje com 71 membros.
Exemplos de Vocação leiga e Vicentinos comemoram 1001 reuniões
Vocação Leiga
60 anos de Serviço na Catequese: “Fui formador e formando”
Sr. José Batista (80 anos) começou a catequizar crianças e jovens em 1948 quando tinha 17 anos. “O desejo brotou no meu coração quando o grupo de catequese do meu pai não foi pra frente. Desde que me pus no serviço o grupo só fez crescer.” Desde então por onde passou formou grupos de catequese e aqui em Paiçandu atua desde 1977. “Em 2003 decidi parar, achei que era hora e fiquei três anos, mas outra vez recebi o convite para catequizar e não resisti. Esta é a minha vocação e a minha missão”. O desafio maior nesta missão foi não saber ler no começo, mas aprendeu logo e desde então não parou mais de estudar para ensinar, apesar de que “a grande alegria que tenho no serviço da catequese é que ao mesmo tempo que ensinei, aprendi. Fui formador e formando e agradeço as crianças que acreditaram em mim, como agradeço a Deus a oportunidade de poder fazer por Ele o que mais gosto. Esta oportunidade de Deus é tudo”.
Sr. Afonso é ministro da Eucaristia há 27 anos, também participa dos Vicentinos e da RCC. “Não há outro caminho na minha vida, não consigo viver sem servir minha Igreja”. A vocação nasceu no dia que ganhou a Bíblia de sua esposa e não conteve a pergunta que brotou no coração: “Meu Deus, o que estou fazendo?” Pegou a Bíblia e partiu em direção a uma serra, 22 minutos de caminhada. Lá no alto abriu a Bíblia: “Era difícil porque tinha pouca leitura. Mas, a primeira passagem que li foi a de Moises na sarça ardente. Era o chamado de Moisés, hoje percebo que ali iniciou o meu chamado”. E durante três anos subiu esta serra para conversar com Deus e ler passagens bíblicas. Um dia, na oração, decidiu se oferecer a Deus num serviço na Igreja. Na mesma semana, o Padre adoeceu e pediu à comunidade um Ministro Extraordinário da Eucaristia para auxiliá-lo. Então, as pessoas procuraram o Sr. Afonso. Primeiro ele recusou (resistiu) alegando não ter estudo e leitura para o trabalho. Insistiram até que ele decidiu fazer o curso e passou a servir a Igreja como Ministro, onde serve até hoje. Muitos foram os desafios, mas a descrença que as pessoas tinham em relação a ele, por conta de não ter estudo, foi o maior, porém, Deus capacita seus escolhidos. A maior alegria na missão “é estar no meio do povo, o gosto de estar sempre pronto para servir o irmão, meu desejo é anunciar aos jovens que devem ligar as antenas no céu. A voz de Deus é maior que a voz do mundo. Que tenham sede da Palavra, que além de ler a Bíblia estudem para entendê-la”.
Marcos Israel (56 anos) passou a entender sua vocação numa dor profunda: quando seu filho de seis anos com uma doença inesperada faleceu. No momento da dor é difícil compreender, mas depois Deus vai conduzindo: “Quando a pessoa encontra Jesus no caminhar de sua vida e procura entender o que é a vida do batizado, começa a dar sentido a ela. A vida passa a ser serviço e trabalho nenhum impede de ser Igreja” – afirma. O chamado para a missão se deu no Cursilho de Cristandade. Deus tocou o coração e a partir daí Marcos se ofereceu no serviço da Igreja. Primeiro como Ministro Extraordinário da Eucaristia (há 20 anos) e depois na Catequese (há 18 anos), onde se identifica. “O desafio na vocação/missão que sinto é testemunhar o Evangelho no mundo de hoje. As pessoas não ouvem, há muitas conversas fúteis. Mas a Graça de Deus é maior. Sinto a alegria no próprio serviço a Deus”. Compreender e aceitar o chamado em meio a dor pode causar medo, porém, “Deus quando nos chama, nunca nos deixa sós, Ele nos chama e nos acompanha”.
Um dos fundadores da Conferência, Sr. José Batista conta que foram 25 anos de trabalho realizado em prol das pessoas necessitadas. “A alegria de ajudar nós recebemos mais que as pessoas que são ajudadas porque recebemos a graça de Deus que é praticar a caridade. A caridade supera tudo” – afirma.
A conferência nasceu no ano de 1985, (dois anos após a inauguração da Capela que hoje é a Paróquia Jesus Bom Pastor) sob a coordenação do Sr. José Batista e sua esposa d. Regina. Nestes 25 anos mais duas conferências foram iniciadas: A Bom Pastor e a Divino Espírito Santo e o sr. José Batista lembra de atividades realizadas pelas conferências: doações de cestas básicas, as visitas às pessoas carentes e às pessoas enfermas e lembra também do Sopão que era feito na Capela São Pedro e na Comunidade Santa Isabel.