quinta-feira, 29 de abril de 2010

Festa do Bom Pastor

No dia 05 de abril deu-se inicio à novena do Bom Pastor que passou de comunidade em comunidade e no dia do Bom Pastor 25/04 foi celebrada a Santa Missa em sua homenagem


Entrada do Jesus Bom Pastor na missa e Ministros com o Jesus Bom Pastor








Passagem do Bom Pastor pela Comunidade Beato F. Ozanam

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Missas as sextas-feiras

Todas as sextas-feiras, na Igreja matriz, há Santa Missa às 15h.
Todos estão convidados.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Encontro dos coordenadores da Mãe Rainha

"Na manhã do dia 18 de abril aconteceu na Paróquia Jesus Bom Pastor, um encontro com os coordenadores e missionários da Mãe Rainha.
Foi um encontro maravilhoso! Onde partilahamos do que sabíamos e do que tínhamos. Houve encenação, foi muito emocionante, relembramos do nosso compromisso de missionário e cristão, aqueles que assumimos no dia do nosso batismo.
Lembremos também que Maria na figura da mãe e rainha entra em nossos lares e com sua presença materna, nos convida a fazer a experiência com seu filho Jesus. Ela vem nos dizer: "Fazei tudo o que ele vos disser". (Jo 2,5).
Com certeza podemos dizer que valeu a pena deixar nossos familiares por algumas horas para viver estes momentos."
Maria Goulard Martins



























segunda-feira, 5 de abril de 2010

Batizados na Vigilia Pascal

Na Vigilia Pascal (03/04) tivemos o batizado de:

Oziel de Oliveira de Paula (nascido em 15/08/82),
Laize Gomes Soares (04/08/89),
Emerson antunes de Oliveira (16/07/74),
Ariane de Moura Rocha (16/11/92),
Vitor de Oliveira (11/10/68),
Gilca Gonçalves Barreto (07/06/82)

O Batismo é o nascimento. Como a criança que nasce depende dos pais para viver, também nós dependemos da vida que Deus nos oferece. No Batismo, a Igreja reunida celebra essa experiência de sermos dependentes, filhos de Deus.
Pelo Batismo, participamos da vida de Cristo.
Jesus Cristo é o grande sinal de que Deus cuida de nós.

Projeto Espaço Sagrado nas Escolas receberá apoio financeiro

O Conselho Gestor do Fundo Arquidiocesano de Solidariedade repassará R$ 6.500 para o desenvolvimento do Projeto Espaço Sagrado nas Escolas. Este dinheiro é proveniente da arrecadação da Campanha da Fraternidade 2009.
Foram responsáveis pela elaboração do Projeto o Pe. Genivaldo Ubinge e Neide Aparecida da Silva (diretora da APAE de Paiçandu) em nome da Paróquia Jesus Bom Pastor, que visualizaram a importância de um trabalho nas escolas municipais e estaduais por causa da convivência pela comunidade escolar (alunos, pais e professores) com todas as formas de violência: física, afetiva, psicológica, espiritual, social, política, econômica, cultural.
A proposta é de uma ação preventiva e ecumênica por meio de um espaço sagrado nas escolas (uma Tenda). Espaço este diferenciado da sala de aula para que possam usá-lo para a meditação, reflexão, formação (e também nas Campanhas da Fraternidade).

O projeto buscará:
1) inserir nos jovens a importância da preservação do patrimônio ético e espiritual das religiões a serviço da educação para a reconciliação e o perdão, contribuindo na busca da solução pacífica dos conflitos.
2) a prevenção da violência orientando crianças, adolescentes, famílias e profissionais da educação na solução dos conflitos na tolerância de modo pacífico;
3) ajudar os educandos e famílias a compreender o mundo e o outro nas suas diversidades;
4) cultivar o propósito de encaminhar o mundo para uma maior compreensão mútua, ajudando na aceitação das nossas diferenças espirituais e culturais;
5) Fortalecer a pastoral da educação, reforçando a presença da Igreja nas escolas;
6) Contribuir no debate sobre o ensino religioso nas escolas públicas.

Como o projeto funcionará?
No primeiro semestre de 2010 será realizada uma capacitação com os agentes partipantes que podem ser padres, pastores, professores e leigos.
E no segundo semestre de 2010 os agentes desenvolverão os temas nas escolas.

Será montada uma Tenda equipada com livros, revistas, cds, material sonoplástico, cartazes, folders que ficará na escola durante uma semana. Neste período, a escola se organizará conforme seu planejamento e necessidade para a exploração do ambiente, promovendo oficinas, palestras, dinâmicas, cursos, atividades referentes ao ensino religioso seguindo as diretrizes curriculares Estaduais.

ALELUIA CRISTO RESSUSCITOU!


Páscoa da Ressurreição

A ressurreição derruba três muros intransponíveis: a morte, a injustiça e o fracasso.


por Dom Orlando Brandes Bispo Arquidiocesano de Londrina


1) Rezamos em nosso credo que Jesus ressuscitou dos mortos. Rezamos ainda: "Creio na ressurreição da carne". A ressurreição é um acontecimento, uma verdade, um fato inédito, inaudito e surpreendente. Não faz parte da lógica humana mas da lógica da fé. A vítima inocente da cruz, alcançou o sucesso, a vitória, o triunfo. Em Jesus ressuscitado temos a vitória do bem, da verdade, da justiça.

2) A ressurreição deu razão a Jesus, é confirmação do seu projeto, seu evangelho, seu reino. As portas do inferno não prevalecerão. Foi colocado um limite ao mal. Assim, toda ação evangelizadora é um trabalho por uma causa já vitoriosa. A ressurreição abre as portas para o futuro, a eternidade, a plenitude da vida, o dia sem ocaso, o coroamento da vida e sua confirmação. Somos seres de esperança.

3) A ressurreição dá coragem aos mártires, força aos missionários, ousadia aos apóstolos, audácia aos profetas. Ainda mais, a ressurreição é a morte da morte, derrota do mal, invencibilidade do bem, continuidade da vida, coroação do sofrimento, sucesso da criação, festa da vida, superação do vazio, plenificação da evolução.

4) Jesus ressuscitado é resposta para as dúvidas, luz para as cegueiras e trevas, esperança para o mundo, alegria para os tristes, vitória para os fracassados e excluídos, descanso para os estressados e agitados. Jesus é a vida, é tudo em todos, é a maior fascinação da humanidade.

5) Encontramos o ressuscitado vivo, atuante e dinâmico nas Escrituras, na Eucaristia, na Igreja, no irmão e glorioso no céu. A fé na ressurreição confere profundo sentido à vida, ao sofrimento, ao vazio, à solidão. Olhar para cima, para frente, para o futuro, para a glória, para o céu são conseqüências práticas da ressurreição. Ainda mais, já estamos ressuscitando em cada gesto de amor, na prática do bem, da justiça, da verdade. Pela ressurreição a matéria também tem futuro, haverá um novo céu e uma nova terra. Deus faz novas todas as coisas.

6) A ressurreição é uma palavra que supera o nada, o absurdo, o vazio, o desespero. A ressurreição de Jesus é a vitória da vítima, o sucesso do pequeno, a força do fraco, a glória do excluído, o triunfo do fracassado. Morrem os profetas mas não morrem suas idéias e seus ideais.

7) A ressurreição derruba três muros intransponíveis: a morte, a injustiça e o fracasso. Nenhuma criatura humana foi criada para a morte. Desde sempre Deus nos quis e nos projetou como participantes de sua vida divina. Por isso é que não morremos, mas entramos na vida.

8) Ser testemunha da ressurreição é lutar contra o poder do mal, defender a vida, os direitos humanos, a ecologia e sustentar a cultura da vida que é a civilização do amor. Para quem não tem rumo todos os caminhos são errados. A ressurreição, a vida futura, o céu são nossa âncora, nosso porto, nosso rumo. Peregrinamos para o face a face, para a coroação de nossa existência, para o mais e o melhor. Tudo tem meta e direção. Sem um porto para chegar nenhum navio sai do lugar. Agimos por causa de um fim, de uma finalidade. O céu é o fim que não terá fim, o dia sem ocaso, porque o amor é mais forte que a morte. O amor é o autor da ressurreição. Por amor fomos criados, redimidos e por amor seremos glorificados.

Feliz páscoa. É a festa da alegria. Jesus está vivo e está no meio de nós. No céu somos esperados. Eis que se fazem novas todas as coisas.

Sexta-feira Santa - As sete palavras de Cristo na Cruz

Ao estudarmos os quatro evangelhos, encontramos as sete palavras de Jesus Cristo que, no auge de sua agonia e dor nos faz refletir a perfeição com que cumpre sua missão:

1) Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem (Lc 23, 34)
Esta oração é para que Deus perdoe a ignorância daqueles que o crucificavam: os soldados romanos e a multidão que o acusava. Reflete e confirma uma exortação anterior de Jesus, quando instava a seus seguidores que amassem e perdoassem seus inimigos (Mt 5:44).
Remete-nos a oração do Pai-nosso em que nós mesmos colocamos a condição para que o Pai perdoe as nossas faltas: "perdoai as nossos ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido".

2) "Em verdade eu te digo que hoje estarás comigo no Paraíso." (Lucas 23, 43)
São Lucas coloca no centro de sua narração o anúncio da salvação operada por Cristo, salvação que é a mais plena manifestação do amor de Deus. No diálogo de Cristo com o ladrão o que se deixa notar é o anseio de, mesmo na cruz, Jesus pregar a conversão e a salvação aos homens. Poderíamos nos perguntar: o Crucificado deveria salvar a quem nesse momento de extrema agonia? Humanamente responderíamos que era Ele mesmo, mas ele não salva a si mesmo, mas os pecadores que se convertem e confiam nele. Assim a cruz se torna local de transfiguração do rosto salvador de Deus. A salvação de Deus é operada não porque ele tira Jesus da cruz livrando-o da vergonha e da humilhação, mas pelo fato de permanecer mesmo nas horas mais extremas fiel ao amor. A salvação vem para aqueles que estão abertos aos planos de Deus: o primeiro ladrão se associou aos chefes e soldados, ele queria, assim como muitos judeus, uma manifestação espetacular de Jesus, já o segundo mostra numa atitude de piedade a confiança em Cristo. “O ‘lembra-te de mim’ é uma oração que, na tradição religiosa bíblica e judaica, os moribundos e os homens perseguidos pela desgraça dirigem a Deus”. Jesus é reconhecido por ele num momento de extrema humilhação e rebaixamento, num momento em que Jesus é visto como um “derrotado”. Jesus se dirige ao ladrão decidido: garante-lhe a salvação ainda hoje por causa desse lindo gesto de arrependimento e volta do coração ao Senhor. Da boca de Jesus crucificado é escutado o pronunciamento de salvação para todos aqueles que se convertem e se arrependem de seus pecados. Esse fato não é contraditório com a vida de Jesus, pois ele “veio procurar o que estava perdido, chamar os pecadores à conversão” (Lc 5, 32). “Não há situação humana de miséria e de pecado que exclua alguém da salvação; também para o bandido que morre por causa de seus delitos há esperança de futuro”.

3) "Mulher, eis aí teu filho; olha aí a tua mãe." (João 19:26-27).
Seguindo as últimas palavras de Jesus na cruz notamos uma presença no Gólgota de singular importância: a presença da mãe e do discípulo amado de Jesus. Maria é uma mulher forte, corajosa e confiante nos planos de Deus; se no dia da anunciação ela teve a alegria de o receber no seu ventre, agora ela o entrega novamente ao Pai. Na cruz de seu Filho “encerra” a missão de mãe terrena de Jesus, mas uma nova missão é assumida: simbolicamente a Igreja está presente no momento da crucificção através de Maria e João; Maria torna-se mãe do discípulo e de todos os discípulos. Ela agora é mãe da Igreja nascente e João representa cada cristão, de todas as épocas, que recebe a mãe do Senhor como sua mãe. “O último ato de Jesus antes de morrer tem sido formar o povo messiânico, fundar a Igreja na pessoa da mãe e do discípulo amado”. Por isso, na adoração da cruz na sexta-feira santa, as duas velas que ficam ao lado da Cruz para ser adorada simbolizam Maria e João que destemidamente estiveram sempre ao lado de Jesus.

4) "Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" (Mt 27:46 e Mc 15:34).
Expressa o sentimento de total abandono experimentado por Jesus em seu sacrifício e a necessidade de enfrentar a agonia sem qualquer valimento, nem mesmo o divino, a fim de cumprir seu desígnio e realizar sua obra de salvação. O seu grito foi o extremo brado de toda a humanidade que, não raras vezes, se sente abandonada. Seu clamor ecoa toda a experiência da Antiga Aliança, onde vemos que muitas vezes os profetas e patriarcas também gritaram ao único Deus capaz de socorrê-los. Seu brado além de confirmar a verdade histórica mostra que não houve um abandono real por parte do Pai, mas sim uma sensação de abandono devido às circunstâncias extremas, pois, quanto mais amamos alguém e nele confiamos, mais atroz resulta a sensação de abandono.

5) "Tenho sede". (João 19:28)
Aqui fica patente a natureza humana de Jesus, não era uma reclamacão ou um pedido mas uma afirmação clara de que Ele era de carne osso, tinha fome sede como todos os humanos. E é por isso que Ele se compadece nós, pois Ele conhece todas as nossas dores (Hebreus 4:15 e 15). Sua sede, contudo, não fora saciada com água, mas com o acrimonioso vinagre dos nossos pecados. Experimentando o sabor final do pecado, sofre como se Ele fosse responsável por tudo o que houvesse acontecido. Sofre o abandono próprio dos pecadores. Ardendo em sede sofre não só as penas do pecado, mas também a culpa destes. Porém, sua ardente sede será saciada não com o amargo vinagre dos pecados por ele assumido, mas com água cândida da ressurreição que conduz a eternidade.

6) "Está consumado" (João 19:30)
Jesus declara que tudo o que devia ser feito foi cumprido, e é interpretada como um sinal de que a obra de salvação se tornará eficaz por intermédio de seu sacrifício em prol de todos os homens.
A cena da morte é dominada pela idéia do cumprimento. Esta frase não quer dizer o fim de tudo, mas inicio de um todo salvífico que encerra com sua morte, inclusive e com ela inicia, exclusive. Vemos que a vontade do Pai foi realizada, em tudo perfeitamente. A cruz é momento no qual vemos a perfeita obediência de Jesus a vontade do Pai, a revelação do amor e a construção de uma comunhão. Pela obediência nos dá a salvação; pelo amor nos conduz a plenitude e pela comunhão nos faz o novo povo de Deus, que a partir de agora, não se perde na promessa, mas se encontra na efetivação plena do que Deus houvera prometido. A cruz torna-se assim, não um gesto como os outros, um cumprimento qualquer das Escrituras, mas o termo de toda a ação salvadora do pai para com os seus filhos. Sendo a cruz é a manifestação extremada de um amor infinito que o Pai e o filho possuem pela obra da criação.

7) "Pai, em tuas mãos entrego meu espírito". (Lucas 23 46)
Terminada sua agonia, Jesus se abandona aos cuidados de seu Pai e, assim fazendo, expira. Que coisa era consumada senão aquela que a profecia tanto tempo já havia predito? Santo Agostinho disse: “Uma vez que não permaneceu nada que, agora se devesse compreender antes de sua morte, e já que tinha o poder de dar a sua vida e retomá-la (Jo 10,18) fazendo se cumprir tudo aquilo que esperava que se cumprisse, abaixando a cabeça entrega o espírito.” Ao entregar o seu espírito, a obra do Pai foi levada a termo pelo sacrifício. Sacrifício este que, ao contrário dos sacrifícios da Antiga Aliança que eram oferecidos pelos homens e não mudavam sua realidade objetiva, torna-se agora sacrifício oferecido pelo próprio Pai que dá seu único Filho em sacrifício para consumar a obra da salvação, que nas palavras de Cristo expressa a majestade de sua missão consumada não somente em seus ditos, mas finalizada na eximia Cátedra de sua missão: a cruz!